DEUS É ETERNO - Se Ele tivesse tido um começo teria saído do nada, ou, então, teria sido criado por um ser anterior. É assim que, pouco a pouco, remontamos ao infinito e à eternidade.
É IMUTÁVEL - Se Ele estivesse sujeito a mudanças as leis que regem o Universo não teriam estabilidade.
É IMATERIAL - Quer dizer que a sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria, pois de outra forma Ele não seria imutável, estando sujeito às transformações da matéria.
É ÚNICO - Se houvesse muitos Deuses, não haveria unidade de vistas nem de poder na organização do Universo.
É TODO-PODEROSO - Porque é único. Se não tivesse o poder-soberano, haveria alguma coisa mais poderosa ou tão poderosa quanto Ele, que assim não teria feito todas as coisas. E aquelas que Ele não tivesse feito seriam obra de um outro Deus.
É SOBERANAMENTE JUSTO E BOM - A sabedoria providencial das leis divinas revela-se nas menores como nas maiores coisas, e esta sabedoria não nos permite duvidar da sua justiça nem da sua bondade.

Existência de Deus

Imortalidade da alma (ninguém morre, apenas deixamos o corpo físico).

Comunicabilidade dos espíritos (através da mediunidade – capacidade que algumas pessoas têm de comunicar com o mundo dos   espíritos)

 Reencarnação

 Lei de causa e efeito

 Pluralidade dos mundos habitados

Há pessoas que se dizem espíritas apenas porque leram ou frequentaram uma Casa ou Grupo Espírita durante um tempo menor ou maior; há outras que se afirmam espiritualistas porque pensam que a palavra ‘espírita' as afasta de Deus. Então, vamos raciocinar um pouco (que é uma das coisas que aprendemos a fazer com a Doutrina dos Espíritos): O que é um espírita? - É todo aquele que acredita ou segue a Doutrina Espírita. O que é um espiritualista? É todo aquele que acredita ou segue qualquer religião.

Depois deste intróito, concluímos que o Espiritismo é igual às outras religiões porque nele encontramos Deus e a sua parte moral é toda ela baseada nos ensinamentos de Jesus, mas difere das outras religiões na comunicação com os Espíritos, base da sua própria existência, na reencarnação e na ausência de rituais, dogmas, ministros e paramentos.

O Espiritismo ensina-nos que o conhecimento adquirido não se perde, ficando retido no nosso “EU” que, assim, ao longo dos séculos vai acumulando o conhecimento necessário à sua evolução, até atingirmos a craveira de Espíritos Puros.

Não devemos esquecer que já somos todos espíritos milenares. Então, de cada “degrau” que conseguimos atingir, na nossa evolução, não podemos voltar para trás – o que significa que o Espírito não regride. Reencarnar como animal, vivendo já o estado hominal, seria um retrocesso que a Lei Divina não permite; podemos estacionar se não soubermos aproveitar qualquer das reencarnações que nos forem concedidas mas, regredir, não!

O Espiritismo é uma Doutrina sem rituais, dogmas, ministros nem paramentos. Nele aprendemos que ninguém, por mais perfeito que seja, poderá representar, perdoar ou agir em nome de Deus. Somos todos criação Divina buscando conquistar a perfeição, e procurando aprender a não nos julgarmos uns aos outros. Se a Doutrina tivesse sacerdotes, já estaríamos a colocar alguém no lugar ou a representar a Deus, o que seria contra TUDO aquilo que ela mesma ensina.

Os Espíritos são os seres inteligentes da criação, cada um de nós, portanto, sem a matéria física que nos envolve, criados à semelhança de Deus – eternos como Ele, para atingirmos um dia a perfeição (relativa) mediante o empenho com que lutarmos pela nossa evolução. E quando dizemos “perfeição relativa” lembramos que perfeito mesmo só o Pai: nós poderemos atingir, como Jesus nos demonstrou e exemplificou, a craveira de Espíritos Puros.

O médium é o intermediário entre o mundo dos espíritos e o terreno. Entretanto, não podemos nem devemos esquecer que TODOS somos médiuns; o que acontece é que nem todos terão determinada classe de mediunidade com que reencarnam alguns de nós, e que, segundo “O LIVRO DOS MÉDIUNS” é concedida aos Espíritos mais endividados com a Lei (de Deus) para que através da prática da caridade, na assistência aos sofredores desencarnados, mais depressa se libertem da sua "divida".

Sendo uma faculdade que trazemos quando reencarnamos, nenhum médium (espírita ou não) deverá aceitar ou cobrar dinheiro pelo uso da sua mediunidade.

Partindo do princípio de que o Pai conhece tudo o que se passa com cada um de nós, Ele dará a cada um o que nos for meritório. Mas a cura, a maioria das vezes, está na mudança da conduta e na maneira como uns e outros procurem começar a viver mais e melhor em função da sua própria moralização.

Assim, concluímos pela afirmativa de Kardec: o Espiritismo veio para a transformação da Humanidade.

Não há qualquer perigo em se conhecer a Doutrina dos Espíritos, pelo contrário: perigoso é realizar-se uma reunião para invocação dos espíritos, para se lhes fazerem perguntas de "lana caprina" desconhecendo-se o perigo das mesmas; Reuniões com copos que andam, tão usual, infelizmente, e que atrai não entidades de Luz, que não perdem tempo com brincadeiras, mas Espíritos levianos, brincalhões e mistificadores, que podem, com a continuação, subjugar e prejudicar a uns e a outros.

Pode-se chamar de "loucos" àqueles que assim agem. Mas o Espiritismo não enlouquece, pelo contrário: debruçando-nos sobre o seu esclarecimento, sabemos quem somos, de onde viemos, o que nos acontece - mediante o comportamento existencial - depois da morte do corpo físico.

Compreendemos porque sofremos e, mediante o reconhecimento da nossa conduta, aprendemos a construir a paz a que todos almejamos.